Fala-me do tempo e das intrigas,
E dessas coisas que dizemos por falar…
Diz-me prosápias das modestas raparigas
Que fazem renda numa casa a beira-mar…
Diz-me essa história proibida de dizer,
Arrecadada no cacifo dos segredos…
Conta-me um verso, daqueles que dao prazer,
Quando as vagas fazem rimas nos rochedos…
Canta-me um fado, com a tua voz castiça,
Denunciando os infortúnios da miséria…
Fala do povo, do divino, e da justiça,
Com essa crença que a justeza faz etérea…
Diz-me um olá… no meu ouvido encortiçado
Pelo silencio das palavras mais esquivas…
Fala do conto que nao foi sequer narrado
No nobre esboço do condao das narrativas…
E dessas coisas que dizemos por falar…
Diz-me prosápias das modestas raparigas
Que fazem renda numa casa a beira-mar…
Diz-me essa história proibida de dizer,
Arrecadada no cacifo dos segredos…
Conta-me um verso, daqueles que dao prazer,
Quando as vagas fazem rimas nos rochedos…
Canta-me um fado, com a tua voz castiça,
Denunciando os infortúnios da miséria…
Fala do povo, do divino, e da justiça,
Com essa crença que a justeza faz etérea…
Diz-me um olá… no meu ouvido encortiçado
Pelo silencio das palavras mais esquivas…
Fala do conto que nao foi sequer narrado
No nobre esboço do condao das narrativas…
António Prates em Sesta Grande
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