Tentação

sábado, junho 28, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Há umas semanas concluí um post no Netlog desta forma:

A mulher é um bicho tramado... manhoso, contra o qual temos de estar sempre atentos! O pior é que há muitas que são deliciosas e irresistíveis. Para mim as mulheres estarão sempre associadas à maçã que nos desencaminha.


Este assunto leva-me a outro tão interessante quanto o anterior: lingerie

O corpo nú de uma mulher ou vestido com uma lingerie fatal é igual à maçã supracitada. Sou um fã incondicional de algumas marcas de lingerie que tornam a mulher num ser irresistível.
Fica a partilha de algumas dessas marcas, e dos seus sites.

As 3 que prefiro:
Agent Provocateur
Intimissimi
Valisere (à venda nas lojas Triumph)




Outras marcas tentadoras:
Triumph

La perla
Simel
Marie Jo
Lejaby
Ayten Gasson
Victoria's Secret


Aproveito para deixar outros links sobre lingerie que vou actualizando:
http://www.the-lingerie-post.com/
http://www.lingerie-sensual.com/index.asp

Et voilá!

Bolo de chocolate branco

sábado, junho 28, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (2)

A referência a madrugadas doces deixou-me com água na boca.

Partilho uma receita:

Bolo de Chocolate Branco



Ingredientes:

Para o bolo

* 110 grs. de farinha de trigo
* 120 grs. de açúcar
* 80 grs. de manteiga
* 300 grs. de chocolate branco ralado
* 5 ovos
* 1 colher de chá de fermento em pó

Para a cobertura

* 250 grs. de chocolate branco ralado
* 5 dl de leite gordo
* 2 gemas de ovos
* 1 colher de sobremesa cheia de amido de milho
* 4 gotas de essência de baunilha
* raspas de chocolate branco para decoração

Confecção:

Derreta o chocolate juntamente com a manteiga em banho-maria.
Retire do lume e reserve.
Bata muito bem o açúcar com as gemas até obter um creme fofo.
Sem parar de bater, acrescente o chocolate derretido, a farinha misturada com o fermento.
Bata as claras em castelo firme.
Envolva bem as claras ao preparado anterior sem bater.
Deite a massa numa forma redonda com 24 cm de diâmetro, bem untada com manteiga e polvilhada com farinha.
Leve a cozer em forno médio, (aquecido), cerca de 25 minutos, convém verificar se está cozido.
Retire e desenforme.
Numa caçarola, misture muito bem o leite, a maizena, as gemas e a baunilha.
Leve a mistura a lume brando mexendo sempre com uma colher de pau até engrossar.
Retire do lume e junte de imediato o chocolate ralado, misturando bem, para que o calor do creme derreta o chocolate.
Cubra o bolo depois de frio com o creme.
Sirva decorado com raspas de chocolate.

Podes encontrar mais receitas em http://www.gastronomias.com/

PS: Em agradecimento pela receita acho que não vos ficava mal convidarem-me quando fizerem o bolo!

Madrugadas doces

quinta-feira, junho 26, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Dedicado a todos aqueles que, como eu, de vez em quando passam algumas madrugadas acordados.



Há madrugadas doces!

Cinema ao ar livre

quarta-feira, junho 25, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (2)

Quem é que não gosta de cinema?

4 a 19 Julho, 21H30
Cineconchas: Cinema no Parque das Conchas
M/12, ENTRADA LIVRE

E para quem já o desfrutou, quem é que não adora cinema ao ar livre?
Pois é, à custa das festas de Lisboa (cujo programa está disponivel num post anterior) durante 3 semanas vamos poder apreciar 6 filmes num verdadeiro ecrã gigante!


4 Julho - Angel – A (91’)

5 Julho - James Bond - Casino Royale (144’)

11 Julho - Molin Rouge (127’)

12 Julho - Babel (143’)

18 Julho - La science des rêves (105’)

19 Julho - Match Point (124’)



Fica a partilha. Quem quiser vir está mais do que convidado/a. É só apitar!

Noite de fado - Ana Moura

segunda-feira, junho 23, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Hoje estou virado para o Fado, e para a Ana Moura, tida por muitos como apenas uma cara bonita. Eu acho que canta o fado sentidamente. Fica a partilha de 3 musicas.
Depois diz-me se gostaste.



"O que foi que aconteceu"



Aconteceu
Eu não estava à tua espera
E tu não me procuravas
Nem sabias quem eu era
Eu estava ali só porque tinha que estar
E tu chegaste porque tinhas que chegar
Olhei para ti
O mundo inteiro parou
Nesse instante a minha vida
A minha vida mudou
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?
Aconteceu
Chama-lhe sorte ou azar
Eu não estava à tua espera
E tu voltaste a passar
Nunca senti bater o meu coração
Como senti ao sentir a tua mão
Na tua boca o tempo voltou atrás
E se fui louca
Essa loucura
Essa loucura foi paz
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?



"Fernando Pessoa cantado por Ana Moura"



Um Fado Pessoano, num bairro de Lisboa,
Um poema lusitano no dizer de Camões.
Uma gaivota em terra, um sujeito predicado,
num porto esquecido, um barco ancorado.

Leva-as o vento, meras palavras,
Guarda no peito a ingenuidade,
Figura de estilo, tua voz na proa,
E um verso já gasto no olhar de Pessoa.

Uma frase perfeita e um beijo prolongado,
Uma porta aberta traz odor a pecado.
Uma guitarra com garra,
Ouvida entre os ombrais,
numa cidade varrida com vista para o cais.

Leva-as o vento, meras palavras,
Guarda no peito a ingenuidade.
Figura de estilo, tua voz na proa,
E um verso já gasto no olhar de Pessoa.

Leva-as o vento..


"Sou do fado, sou fadista"



Sei que a alma se ajeitou
Tomou a voz nas mãos
Rodopiou no peito
E fez-se ouvir no ar
E eu fechei meus olhos
Tristes só por querer
Cantar, cantar
E uma voz me canta assim baixinho
E uma voz me encanta assim baixinho
Sou do fado
Sou do fado
Eu sou fadista
Sei que o ser se dá assim
Às margens onde o canto
Recolhe em seu regaço
As almas num só fado
E eu prendi-me a voz
Como a guitarra ao seu
Trinado, trinado
E uma voz me canta assim baixinho
E uma voz me encanta assim baixinho
Sou do fado
Sou do fado
Eu sou fadista

Viver num r/c? NUNCA MAIS!

domingo, junho 22, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (2)


OLÁ! Decidir colocar aqui alguns textos que fui escrevendo no último ano no netlog (para quem não conhece é um site semelhante ao hi5).

Isto não interessa a ninguém, mas a maioria dos blogues são usados para isso mesmo, certo? Desabafos escritos num diário que já não é privado.

Até aos meus 24 vivi em casa da minha mãe, num 3º andar. Depois decidi arriscar, e fui viver com mais 2 conhecidos, durante 2 anos num 1º andar. Desde 2003 vivo perto de onde cresci, mas num r/c, daqueles de porteira, pois vivo sozinho. Bom, não é bem sozinho, pois tenho 2 canitos piqueninos.

E onde é tá o drama? Pois... só mesmo quem não vive num r/c de porteira é que perguntaria isso! TODOS OS DIAS tocam à minha campaínha umas 5 vezes para porem publicidade no correio, o que corresponde aos meus canitos reclamarem e começarem a ladrar, como bons cãos de guarda (raios os partam) que são. Descansar?? Isso é para os que moram noutros andares...
Depois vivendo num r/c, passam centenas de pessoas por dia à frente das minhas janelas, ou não vivesse eu a 10 metros da entrada de uma escola primária. Então já não bastam as pessoas que passam à frente da janela para alertar os cães (especialmente o mais piqueno, Gotchi de seu nome), como os putos já descobriram que há aqui cães, e até fogem aos pais para virem bater à janela e assistirem aos cães, protectores, a ladrarem e aos saltos.
Conclusão: passo a vida a amaldiçoar carteiros, distribuidores de publicidade, e pais que assistem ao espectaculo das crianças divertidas a baterem na janela de alguém.
Quem ganha com isto? Quem me toca à campaínha não, pois já institucionalizei uma regra entre família e amigos, tocam sempre 3 vezes. Excepção feito aos homens do gás, água e electricidade que são mais persistentes e levam-me ao engano. Quem realmente ganha são as crianças, entretidas, e os canitos que interagem e ficam com o sentido de terem cumprido a sua função de guardadores do palácio, apesar de completamente recriminados pela minha pessoa!!
E eu?? NINGUÉM PENSA EM MIM? O despespero é tal que ká pensei em ir dormir umas manhãs para casa da minha mãe que é a apenas 100 ou 200 mts daqui...

PS: Adoro os meus cães, e não seria português se não andasse a falar mal de alguma coisa :P

O valor que damos ao Amor

quinta-feira, junho 19, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (3)



Começo por dizer: Raios parta a minha cama! Pela 4ª noite seguida ganhou a batalha, não vou adormecer antes das 3h30. Mas será que secretamente trocaram-me o colchão por um daqueles que os faquires usam??
Adiante...

A madrugada atormenta-nos. Retira os sentimentos puros do encaceramento onde os colocamos, e começam a divagar pela noite fora. A mim dá-me para escrever... É o meu antídoto, ainda por explorar. Sempre gabei aqueles que conseguem expressar os seus sentimentos por palavras. Extravazam-nos e não implodem. Bom, com alguns... Com a Florbela Espanca não funcionou.

Estava aqui a ver um filme, Alfie, com o Jude Law, onde surge a seguinte frase: "Alfie: What have I got? Really? Some money in my pocket, some nice threads, fancy car at my disposal, and I'm single. Yeah... unattached, free as a bird... I don't depend on nobody and nobody depends on me... My life's my own. But I don't have peace of mind. And if you don't have that, you've got nothing. So... what's the answer? That's what I keep asking myself. What's it all about? You know what I mean?"

E pus-me a pensar em algo que o meu pai me alertou há uns 5 anos: "Olha lá, eu com a tua idade já era teu pai. Vê lá se te orientas!"

Cinco anos depois, é o que se vê! ;) Acho que estou como este Alfie, num ciclo de auto-destruição de todas as relações onde me envolvo.

Isto de desenvolver relações tem muito que se lhe diga. O sincronismo, a dança do agora mostro eu, e depois mostras tu, a entrega, os cíumes, o sentimento de posse, o perdoar... É impressão minha ou antigamente era mais fácil? Gostava-se, e lutava-se por essa... atracção. Perdia-se tempo para existir entrega e compreender se seria um Amor ou não. Hoje estamos mais na onda do "hoje tratamos das minhas feridas passadas, amanhã logo vemos se tratamos das tuas". Onde raios anda a dedicação do "when 2 become 1"? E contra mim falo.



Ai o Amor, principal motivo de equilíbrios e desequilíbrios.
Olho para mim e para os que me rodeiam e, do pouco que entendo, para já chego à conclusão que para uma relação funcionar têm de existir 2 factores: ambos têm de gostar realmente de si próprios e de saber quem são; e têm de estar em sintonia, não total porque essa não existe, mas suficiente para caminharem de mãos dadas.




Acabei de reler o texto e fico a pensar "mas quem sou eu para falar de Amor?" Tsc tsc tsc... De todos os namoros que tive, apenas falo com um raio de sol.

Mas na embriaguez da noite e do sono continuo a acreditar na sintonia, no querer, na magia. Tudo porque os anos, meses, dias, horas, segundos em que amamos e somos amados, são os melhores da nossa vida.
Continuo à espera, e cada vez mais consciente.

Vou dormir. A cama ganhou outra vez, agora porque não lhe resisto.

Amor Vincit Omnia

domingo, junho 15, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (2)

Por vezes, na solidão da noite, dou por mim a acreditar nesta expressão em Latim:

Amor Vincit Omnia - O Amor conquista tudo.

Acho que não há palavras à altura para descrever esta expressão portanto deixo uma musica acompanhada de um video para tentar faze-lo.

Contigo aprendi

sábado, junho 14, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (1)

Porque na vida existem pessoas que jamais poderemos esquecer...




Contigo aprendí
que existen nuevas y mejores emociones
contigo aprendí
a conocer un mundo nuevo de ilusiones
Aprendí
que la semana tiene mas de siete días
a hacer mayores mis contadas alegrías
y a ser dichoso yo contigo lo aprendí
Contigo aprendí
a ver la luz del otro lado de la luna
Contigo aprendí
que tu presencia no la cambio por ninguna
Aprendí
que puede un beso ser mas dulce y mas profundo
que puedo irme mañana mismo de este mundo
Las cosas buenas ya contigo las viví
y contigo aprendí
que yo nací el día que te conocí


Festas de Lisboa

sábado, junho 14, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Viva a sardinha assada e viva o mangerico! ALEGRIA!

Para quem quer e pode, ainda vai a tempo de aproveitar as festas de Lisboa.
Até Setembro ainda há sardinha, animação de rua, fado, jazz, e muita beleza vinda das sete colinas de Lisboa.

Quem quiser saber onde e como pode clicar aqui e fazer o download do programa das festas.

Fernando Pessoa

sexta-feira, junho 13, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (1)


Fernando Pessoa nasceu há 120 anos. Deixo-vos com alguns momentos da sua escrita.



Não sei o que é conhecer-me. Não vejo para dentro.
Não acredito que eu exista por detrás de mim.
Alberto Caeiro

.
.

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...


Alberto Caeiro

.
.

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo:
Deus sabe, porque o escreveu.

Fernando Pessoa

.
.

E aproveito para completar um poema:

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios
sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

Fernando Pessoa

Um abraço infinito

quinta-feira, junho 12, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Algo que apurei com a mais recente "pessoa especial" da minha vida. Há poucas coisas melhores do que um abraço sentido. Sabe bem e faz bem!

Deixo-vos um video de uma campanha que já existe há uns anos e já rodou o mundo. Cibernautas como todos somos (senão não estavam aqui!), provavelmente já conhecem. Mas vale a pena ver ou rever!



Para concluír, um abraço para ti!

Quando os outros escreveram o que eu senti

terça-feira, junho 10, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (1)

Por vezes lemos ou ouvimos algo que faz todo o sentido com aquilo que sentimos.

Fernando Pessoa e Florbela Espanca são pródigos em conseguir expressar o que se sente:





À vida

É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!

Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!

A mais nobre ilusão morre... desfa-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...

Amar-te a vida inteira eu não podia,
A gente esquece sempre o bom de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!

Flobela Espanca





Já Fernando Pessoa dizia:

Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

.

Mas há também quem diga:

Pedras no caminho...
O distraído nela tropeçou.
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David matou Golias,
e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.


Por isso porquê dedicar tanta atenção aos azares e tristes pessoas que encontramos neste nosso caminho que é a vida?
Não será melhor focarmos a nossa atenção no que aprendemos com os erros que cometemos? E dedicarmos o nosso tempo às pessoas especiaís da nossa vida?
Chorar? Só de alegria.

Nessa mão onde cabia perfeito o meu coração

segunda-feira, junho 09, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (2)





Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.

Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.

Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.

Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.

Devaneio

segunda-feira, junho 09, 2008 / Publicada por Rui Pedro / comentários (2)




He broke your heart
He took your soul
You're hurt inside
'Cause there's a hole
You need some time
to be alone
then you will find
what you've always known

I'm the one who really love ya, baby
I've been knockin' at your door

and as long as I'm livin'
I'll be waitin'
as long as I'm breathin'
I'll be there
whenever you call me
I'll be waitin'
whenever you need me
I'll be there

I've seen ya cry
into the night
I feel your pain
can I make it right?
I realize
there's no end in sight
yet still I wait
for you to see the light

I'm the one who really loves ya, baby
I can't take it anymore


and as long as I'm livin'
I'll be waitin'
as long as I'm breathin'
I'll be there
whenever you call me
I'll be waitin'
whenever you need me
I'll be there

You are the only one I've ever known
that makes me feel this way, couldn't on my own
I wanna be with you until we're old
you've got the love you need right in front of you, please come home

as long as I'm livin'
I'll be waitin'
as long as I'm breathin'
I'll be there
whenever you call me
I'll be waitin'
whenever you need me
I'll be there

as long as I'm livin'
I'll be waitin'
as long as I'm breathin'
I'll be there
whenever you call me
I'll be waitin'
whenever you need me
I'll be there