A escolha

sábado, fevereiro 28, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Seria bonito se pudesse escolher como morrer.

Escolheríamos o local, em que condições, se estaria calor ou frio, a que cheiraria, as pessoas que nos rodeariam, tudo ao último pormenor.

Mas...não seria muito melhor se escolhessemos como vivemos? Usar a nossa vontade para sermos em vida aquilo que queremos ser. Se quero ser generoso com os meus, porque não sê-lo em vida? Se quero ajudar quem me rodeia, porque não estar atento, questionar, informar-me sobre o que precisam? Se quero viver para fazer sorrir... só me resta viver de acordo com essa vontade. Não nego que seja mais trabalhoso do que apenas planear o último fôlego, mas com toda a certeza será mais recompensador.

Deixei de querer escolher como seria o meu último instante e passei a querer lutar, sangrar, suar e sorrir por todos os instantes até ao último e, quando chegar, não vou pensar como acabei mas sim como vivi.

0-5

sexta-feira, fevereiro 27, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)


Olá, sou o Paulo, tenho um corte de cabelo original e quero entrar no mundo virtual e fazer muitos amigos.

Adicionas-me?

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Nada es para siempre

sexta-feira, fevereiro 27, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Faz sentido...

quinta-feira, fevereiro 26, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)


O tempo no Amor é como o vento nos incêndios: Apaga os mais fracos e aumenta os mais fortes.

Musica bonita!

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Carta II

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

"Minha querida Catherine,

Sinto a tua falta, meu amor, como sempre, mas hoje é particularmente difícil porque o oceano tem estado a cantar para mim, e a canção é a da nossa vida juntos. Quase consigo sentir-te a meu lado enquanto escrevo esta carta, e consigo cheirar o aroma de flores silvestres que me faz lembrar de ti. Mas neste momento, essas coisas não me dão qualquer prazer. As tuas visitas têm sido menos frequentes, e por vezes sinto como se a maior parte do que sou estivesse lentamente a dissipar-se.

Estou a tentar, ainda assim. À noite quando estou sozinho, chamo por ti, e sempre que a minha dor parece ser a maior, voltas sempre para mim. Ontem a noite, nos meus sonhos, vi-te no no pontão perto do Wrightville Beach. O vento soprava através do teu cabelo e os teus olhos retinham a luz pálida do sol que se desvanecia. Fico espantado quando te vejo encostada ao parapeito. Tu es bela, penso, enquanto te vejo, uma visão que nunca consigo encontrar em mais ninguém. Começo a andar lentamente na tua direcção e quando, finalmente, te voltas para mim, respondo simplesmente com a verdade. «Melhor do que o meu próprio coração.»

Para quando chego perto de ti e envolvo-te nos meus braços. Anseio por esse momento mais do que qualquer outro. É a razão da minha vida, e quando tu retribuis o meu abraço, eu entrego-me a esse momento, em paz mais uma vez.

Levanto a mão e toco suavemente na tua face e tu inclinas a cabeça e fechas os olhos. As minhas mãos são ásperas e a tua pele é macia, e interrogo-me durante um momento se vais afastar-te, mas claro que não o fazes. Nunca o fizeste, e é em alturas como esta que eu sei qual é o meu objectivo de vida.

Estou aqui para te amar, para te segurar nos meus braços, para te proteger. Estou aqui para aprender contigo e para receber o teu amor em troca. Estou aqui porque não porque não existe outro sitio onde possa estar.

Mas depois, como sempre, a neblina começa a formar-se enquanto permanecemos juntos um do outro. É um nevoeiro distante que nasce do horizonte, e descubro que começo a ficar com medo a medida que ele se aproxima. Ele insinua-se lentamente, envolvendo o mundo a nossa volta, cercando-nos como para evitar que fujamos. Como uma nuvem rolante, cobre tudo, fechando, ate mais nada restar senão nós os dois.

Sinto a minha garganta a começar a fechar e os meus olhos a encherem-se de lágrimas porque sei que são horas de partires. O olhar que me lanças naquele momento persegue-me. Sinto a tua tristeza e a minha própria solidão, e a dor no meu coração, que permanecera silenciosa só por um intervalo de tempo, torna-se mais forte quando tu me soltas. E então estendes os braços e das uns passos para trás, desaparecendo no nevoeiro porque ele é o teu lugar e não o meu. Anseio por ir contigo, mas a tua única resposta é abanares a cabeça porque ambos sabemos que é impossível.

E eu assisto com o coração a partir-se enquanto desapareces lentamente. Dou comigo a esforçar-me para lembrar tudo acerca daquele momento, tudo acerca de ti. Mas depressa, sempre demasiado depressa, a tua imagem desaparece e o nevoeiro recua para o seu lugar longínquo e eu fico sozinha no pontão e não me importo com o que os outros pensam quando baixo a cabeça e choro e choro e choro."


"As palavras que nunca de te direi" de Nicholas Sparks

Onde está o Liedson?

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

O quão genial é a simplicidade

terça-feira, fevereiro 24, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Kenny Rogers - Lady

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Quem é que ainda se lembra do Kenny Rogers? :D

Carta I

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

“Querida Catherine:

Lamento não te ter falado durante tanto tempo.

Sinto que andei perdido…

…sem rota, nem bússola.

Estava sempre a esbarrar nas coisas, talvez por carolice.

Nunca me tinha sentido perdido.

Tu eras o meu verdadeiro Norte.

Quando tu eras o meu porto, sabia sempre voltar para casa.

Perdoa ter ficado tão zangado quando partiste.

Continuo a achar que foram cometidos alguns erros…

…e estou à espera que Deus os corrija.

Mas já ando melhor.

O trabalho ajuda-me.

Acima de tudo, tu ajudas-me.

Ontem apareceste-me num sonho, com aquele teu sorriso…

…que sempre me prendeu a ti…

…e me consolou.

Tudo que me lembro do sonho…

…foi uma sensação de paz.

Acordei com essa sensação…

…e tentei conservá-la tanto quanto me foi possível.

Escrevo para te dizer que estou a trabalhar para alcançar essa paz.

E para te dizer que lamento tantas coisas.

Lamento não ter tratado melhor de ti. ..

…para que não passasses minuto algum doente, com frio ou com medo. “

“Lamento não me ter esforcado mais…

…por te dizer aquilo que sentia.

Lamento nunca ter arranjado a guarda da porta.

Arranjei-a agora.

Lamento as discussões que tive contigo.

Lamento não te ter pedido mais vezes desculpa. . .

…por ser demasiado orgulhoso.

Lamento não ter elogiado…

…tudo aquilo que vestias e todos os teus penteados.

Lamento não te ter agarrado com tanta força…

…que nem Deus te pudesse arrancar de mim. “

“Com todo o meu amor, G. “


As palavras que nunca de te direi de Nicholas Sparks




Não encontro palavras para descrever este texto, apenas suspiros...

Sinto falta

domingo, fevereiro 22, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

A forma do meu coração

sábado, fevereiro 21, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Há momentos em que tudo parece estar em perfeita sintonia. O nosso coração bate ao mesmo ritmo do coração do mundo. Na noite passada estive num jantar com momentos como esse, e ao som de Sting.
Fica a partilha duma musica que desenha a forma dum coração com um video dum filme que ao segundo olhar revela-se encantador.

Senhoras e senhores, Sting - The shape of my heart.

Sensualidade II

sábado, fevereiro 21, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (1)













Pesquisa

sexta-feira, fevereiro 20, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)


Uma pesquisa encomendada por São Pedro, revelou as 29 frases mais
faladas antes de morrer ....

1 - Corta o fio vermelho, eu tenho certeza!
2 - Pode subir que aguenta mais um...
3 - O que é que acontece se eu apertar este botão?
4 - Vou acender um fósforo...
5 - Não toques em nada!
6 - Este vai passar perto!
7 - Deixa comigo...
8 - Não puxe o pino!
9 - Disseram-me que é uma cirurgia simples...
10 - Não és homem para fazer isso!
11 - Ahhh! O que não mata, engorda!
12 - O que é isso, pá! Eu sou só o canalizador...
13 - Vou-te denunciar!
14 - Pode falar, doutor, é sério?
15 - Este avião está a descer muito rápido!
16 - Agora só falta um...
17 - Buraco? Que buraco?
18 - Atchim! (dentro do armário)
19 - Vai que dá!
20 - Por aí não, por aqui é mais rápido...
21 - Não te preocupes, eu sei nadar...
22 - Vejo uma luz no final do túnel a aproximar-se rápidamente...
23 - Ou vai ou racha!
24 - Relaxa... somos nós!
25 - Fique calmo, vai acabar tudo bem!
26 - Não vem nenhum carro, pode ir...
27 - Não é nada disso que estás a pensar, podemos explicar tudo!
29 - Atira! Atira! Quero ver se és homem!


E eis que...

quinta-feira, fevereiro 19, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (2)

Estou com um sorriso nos lábios: É o primeiro dia em que consegui apanhar o cabelo. É oficial, FINALMENTE tenho o cabelo comprido!

Para mim, tu és perfeita

quarta-feira, fevereiro 18, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Vem sentar-te comigo

terça-feira, fevereiro 17, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

O quanto eu quero ter a delicadeza de Pessoa. A sua tranquilidade, serenidade e paladar requintado pela vida. E se todos parassemos de forçar a vida para apenas senti-la?




Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos).

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassossegos grandes.

Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimentos demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.

Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.

Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente não cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.

Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.

E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço.


"Odes" de Ricardo Reis (heterónimo de Fernando Pessoa)

Namorar

sábado, fevereiro 14, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Lenços dos namorados

sábado, fevereiro 14, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)



Se há tradição que me encanta, e que é apropriada para o dia de hoje é a tradição dos lenços dos namorados. No Minho quando as raparigas queriam demonstrar os seus sentimentos aos rapazes faziam-no bordando um lenço com desenhos e frases de amor, por vezes com erros ortográficos, que os seus amados levavam quando se afastavam. A simplicidade, a mistura de cores e o sentimento implícito fazem com que ache esta tradição deliciosa. Hoje em dia o mercado dá-nos o tema espalhado por diversos artigos como um conjunto de loiça, pastas, pulseiras, malas, e todo o tipo de artigos de decoração. Eu já tenho uma chávena de café dada por quem gostava de mim.

Sendo dia de São Valentim, e como seguramente já todos namorámos, alguns namoram, e no futuro todos irão namorar, quando alguém quiser presentear a presente ou futura cara metade fica a sugestão duma tradição bonita e portuguesa.

Canção de alterne

quinta-feira, fevereiro 12, 2009 / Publicada por Rui Pedro / comentários (0)

Gostei... fica a partilha.


Canção de alterne - Rui Veloso

Pára de chorar
E dizer que nunca mais vais ser feliz
Não há ninguém a conspirar
Para fazer destinos
Negros de raiz
Pára de chorar
Não ligues a quem diz
Que há nos astros o poder
De marcar alguém
Só por prazer
Por isso pára de chorar
Carrega no batom
Abusa do verniz
Põe os pontos nos Is
Nem Deus tem o dom
De escolher quem vai ser feliz

Pára de sorrir
E exibir a tua felicidade
Só por leviandade
Se pode sorrir assim
Num estado de graça
Que até ofende quem passa
Como se não haja queda
No Universo
E a vida seja moeda
Sem reverso
Por isso pára de sorrir
Não abuses dessa hora
Ela pode atrair
O ciúme e a inveja
Tu não perdes pela demora
E a seguir tudo se evapora
Pára de sorrir
E exibir a tua felicidade
Só por leviandade
Se pode sorrir assim
Num estado de graça
Que até ofende quem passa
Como se não haja queda
No Universo
E a vida seja moeda
Sem reverso
Por isso pára de sorrir
Não abuses dessa hora
Ela pode atrair
O ciúme e a inveja
Tu não perdes pela demora
E a seguir tudo se evapora


Repito-me. Gostei...